O Atlético-GO embarcou na tarde deste domingo (23) com destino à Argentina, onde decidirá vaga nesta terça-feira (25) contra o Newell ‘s Old Boys, no Estádio Marcelo Bielsa, em Rosário. A delegação atleticana viajou em um voo fretado junto à empresa Sideral, que tinha previsão de chegada às 21 horas em Rosário - antes, a aeronave teria de fazer uma parada em Buenos Aires para fazer o processo de imigração e a realização de testes RT-PCR para Covid 19.
O supervisor do Atlético-GO, Junior Mortosa, informou que a delegação tem 44 pessoas - a metade é de jogadores, além de oito dirigentes e conselheiros e o restante de membros da comissão técnica. Todos tiveram de fazer testes para a Covid-19 no sábado (exigidos pela Conmebol), no domingo (exigência da Anvisa) e no desembarque em Buenos Aires, para atender aos protocolos sanitários do governo argentino. O país vizinho está com os jogos de futebol suspensos, mas manteve a programação das competições internacionais.
O retorno do Atlético-GO será logo após a partida e haverá passagem pelo Paraguai, onde todos vão receber a segunda dose da vacina contra a Covid 19 - a Conmebol está organizando a logística para que a vacinação seja realizada no aeroporto de Luque, nos arredores de Assunção.
A imunização foi proposta pela Conmebol, que adquiriu junto ao laboratório Sinovac 50 mil doses da vacina para serem aplicadas nas seleções que disputarão a Copa América (em junho) e clubes das copas Sul-Americana e Libertadores, além de outras competições.
O Atlético-GO foi o primeiro clube brasileiro imunizado contra a doença, no dia 6 de maio, após vitória de 2 a 1 sobre o Libertad (Paraguai). A atitude gerou críticas de especialistas médicos e formadores de opinião no esporte. Assim mesmo, a diretoria atleticana mantém o discurso de que não cometeu nenhuma irregularidade, não "furou fila" e que as doses de vacinas foram fornecidas pela Conmebol.
Após a imunização, a delegação atleticana retorna para a capital goiana, com previsão de chegada no Aeroporto de Goiânia na madrugada de quarta-feira.
Em Rosário, a delegação do Dragão ficará hospedada no Hotel Pullman durante dois dias - da noite de domingo até a noite de terça-feira. O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, calcula que os custos da viagem devem chegar a R$ 800 mil. O dirigente tem reclamado dos elevados gastos que o clube tem para disputar a Copa sul-Americana, apesar de que a participação no torneio deve trazer à agremiação cotas que totalizam cerca de R $5,1 milhões.
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