Quinta, 28 de Novembro de 2024 20:49
(64) 99229-6034
Política Covid-19

Projeto quer levar 'pulmão artificial', como usado por Maguito Vilela, aos hospitais de campanha

Segundo o autor da proposta, o deputado federal Francisco Jr, a técnica custa para um paciente em torno de 5 a 10 mil reais por dia em Goiânia

24/04/2021 17h33
Por: Santa Helena Agora Fonte: O Popular
Marcello Dantas/O Popular
Marcello Dantas/O Popular

Nesta sexta-feira (23), o deputado federal Francisco Jr (PSD-GO) apresentou projeto de lei nº 1514/2021 com o objetivo de fornecer de forma obrigatória nos hospitais de campanha o ECMO (Membrana de Oxigenação Extracorpórea), espécie de pulmão artificial que oxigena o sangue fora do corpo, substituindo temporariamente o órgão comprometido de maneira severa enquanto ele "descansa" e se recupera.

O aparelho foi utilizado durante o tratamento do prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, que acabou falecendo em decorrência da Covid-19, e atualmente ampara o artista Paulo Gustavo, que está internado em um hospital privado do Rio de Janeiro.

A proposta, caso seja aprovada e sancionada, é para que os hospitais de campanha criados para atender pacientes acometidos pelo coronavírus tenham ao menos um aparelho deste tipo disponível para os casos mais graves da doença. A escolha do tratamento caberia exclusivamente à equipe médica responsável pelo acompanhamento.

“Como é um tratamento de alto custo que não é ofertado pelo SUS, hoje esse tipo de serviço tem sido utilizado em hospitais particulares, custa para um paciente em torno de 5 a 10 mil reais por dia em Goiânia, causando um discriminatório padrão de atendimento com o serviço ofertado pelo SUS. Minha intenção é garantir que mais pessoas tenham a possibilidade de ter acesso ao ECMO e assim tenham melhores condições de vencer essa terrível doença”, afirmou o deputado Francisco Jr pelas redes sociais.

Conforme o projeto apresentado, os recursos para aquisição do aparelhamento viriam do Fundo Nacional de Saúde. Depois da desmontagem dos hospitais de campanha, os equipamentos continuariam na unidade da federação em que foram instalados para atender outros pacientes.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.