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Vereador se irrita ao ser acusado de estar armado no plenário da Câmara de Goiânia

A discussão teve início por divergências sobre o projeto que altera o nome da Avenida Castelo Branco

03/11/2022 14h26
Por: Cristiano Souza
Vereador se irrita ao ser acusado de estar armado no plenário da Câmara de Goiânia

Confusão envolvendo acusações mútuas sobre uso de arma de fogo entre os vereadores Clécio Alves (Republicanos) e Sargento Novandir (Avante) acabou com suspensão da sessão plenária desta quinta-feira (3) por duas vezes, a qual acabou finalizada por falta de quórum. A discussão teve início por divergências sobre o projeto que altera o nome da Avenida Castelo Branco.

Sargento Novandir usou o plenário para criticar a condução de Clécio Alves como presidente interino da Câmara. Novandir acusou o colega de punir vereadores contrários às matérias de interesse dele. Ao dizer que passou a vida combatendo “ladrão” e “bandido”, Clécio interrompeu o discurso e suspendeu a sessão.

“Clécio Alves se acha dono da Câmara Municipal. E da maneira como articula acho que é mesmo. O Clécio Alves assusta vereadores. Só que esse Sargento Novandir aqui passou a vida inteira em guerra! Combatendo ladrão, trocando tiro”, disse.

O presidente interino respondeu: “O senhor está me chamando de ladrão? Vossa excelência se atente ao projeto, me respeite!”

“Não, o senhor está interpretando errado. Mais uma vez que o senhor mente e engana”, rebateu Sargento Novandir.

“Mentiroso é o senhor!”, respondeu Clécio. “Corta o som do vereador. A sessão está suspensa. Isso não é casa desse imbecil, não”, continuou.

Arma

Na volta da sessão, a discussão continuou após Sargento Novandir pedir questão de ordem. Ele reforçou críticas diretas a Clécio Alves e o acusou de beneficiar vereadores que são próximos a ele, não concedendo pedido de vistas e questão de ordem. Além disso acusou Clécio Alves de dizer que foi ameaçado de morte.

“Deixa de ser mentiroso, ninguém falou que vai te matar não. A gravação está aí”, chegou a dizer Norvandir.

Clécio Alvez interrompeu o discurso novamente e chamou Novandir de “lunático”, “louco” e “doido”, mas disse que o colega estaria novamente armado dentro do plenário, o que é proibido pelo regimento, e pediu para mostrar a arma na cintura.

Anselmo Pereira disse que o colega não precisava mostrar que não estava armado por ter fé pública.

A sessão foi novamente suspensa. Na volta, o presidente da Casa, Romário Policarpo (Patriota), assumiu a condução da sessão. Ele chegou a dar 5 minutos do partido para nova fala de Novandir e logo depois encerrou a sessão por falta de quórum.

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