Cada vez mais perto da aposentadoria, o zagueiro Giorgio Chiellini pretende se despedir da seleção da Itália na partida contra a Argentina, marcada para 1º de junho, no estádio de Wembley, em Londres. O jogo vai reunir os atuais campeões da Eurocopa e da Copa América, num duelo inédito, após acordo entre Uefa e Conmebol, chamado de “Finalíssima”.
“Se eu estiver em forma até lá, vou jogar e tentar fazer a minha despedida em Wembley, local onde alcancei o auge da minha carreira pela seleção e, talvez, de toda a minha carreira mesmo”, comentou Chiellini, referindo-se ao local onde a equipe italiana conquistou a Eurocopa do ano passado.
Inicialmente, o defensor de 37 anos pretendia se despedir do time nacional após a Copa do Mundo do Catar, que será disputada entre novembro e dezembro deste ano. Mas sua seleção não conseguiu obter a classificação para jogar no Catar.
Referência da seleção italiana nos últimos dez anos, Chiellini formou uma das melhores duplas de zaga da equipe nas últimas décadas, jogando ao lado de Leonardo Bonucci. O veterano é o sexto jogador com o maior número de partidas pela equipe nacional, com 116 duelos no currículo.
Apesar das qualidades técnicas e táticas, Chiellini acabou ficando famoso na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, pela mordida que levou do atacante uruguaio Luis Suárez em confronto entre as duas seleções.
O zagueiro tem mais dois anos de contrato com a Juventus, mas já indicou que poderá encerrar sua trajetória pelo time de Turim antes deste prazo. Há a possibilidade de ele encerrar sua carreira no futebol dos Estados Unidos.
“Até o fim da temporada, eu preciso avaliar tudo, conversar com a minha família sobre o que é melhor para nós. Vamos tentar garantir o quarto lugar da tabela (do Campeonato Italiano), vencer a Copa da Itália, e aí vou sentar com minhas duas famílias, a minha e a Juventus, para definir o que será melhor para todos.”
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