O presidente Jair Bolsonaro (recém filiado ao PL) vetou o nome de Alexandre Baldy (PP) para articulação política no Ministério da Economia. O ex-ministro do governo Michel Temer (MDB) fazia a ponte entre a pasta e congressistas pelo menos neste último um mês.
Um dos motivos do veto do presidente ao goiano seria a participação dele no governo de João Dória (PSDB), em São Paulo, adversário político de Bolsonaro desde o início da pandemia. Além disso, pesou também o fato de Baldy pleitear vaga ao Senado pela chapa do governador Ronaldo Caiado (DEM) em Goiás.
Alexandre Baldy iria compor a chefia da Assessoria de Relações Institucionais do Ministério da Economia, antes ocupada por Esteves Colnago, que saiu para ser secretário Especial do Tesouro e Orçamento e Gestão. Caso assumisse o cargo, o ex-ministro teria que deixá-lo em abril de 2022, no prazo final de descompatibilização, para concorrer na eleição do ano que vem.
O deputado federal Major Vitor Hugo (de saída do PSL) visa disputar o governo estadual como um “bolsonarista raiz”, como gosta de repetir. Assim, o fato de Baldy ser aliado de Caiado em Goiás também foi determinante para o veto de Bolsonaro para o Ministério da Economia.
As informações são da colunista Ana Flor, do G1.
O nome do ex-ministro visava acomodar o Centrão, que até então estaria sem representantes na pasta comandada por Paulo Guedes. Baldy neste sentido, caso fosse aprovado, iria fazer a costura política com o Congresso em uma secretaria dentro da pasta.
Ao todo pasta passará por três mudanças: uma na secretaria especial de Estudos Econômicos, a ser comandada por Adolfo Sachsida, que hoje ocupa a secretaria de Polícia Ecônomica. Além da Receita Federal e de Produtividade.
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