A vacinação contra a Covid-19 para atletas olímpicos e paralímpicos com vagas garantidas nos Jogos de Tóquio começa nesta sexta-feira (14). O esporte goiano tem nomes confirmados na Olimpíada e Paralimpíada. Dois atletas consultados pela reportagem aprovam a vacinação para atletas.
A vacinação dos atletas será possível por meio de doações de doses de imunizantes por laboratórios para o Comitê Olímpico Internacional (COI), que repassa as doses para o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A campanha começa nesta sexta-feira (14), porém cada atleta com vaga assegurada na Tóquio-2020 deverá receber um cronograma específico com data, horário e local para ser vacinado.
Ao todo, o Ministério da Saúde diz que vai imunizar 1.814 pessoas, entre atletas, comissão técnica, jornalistas e equipes de apoio que irão ao Japão. Para este fim, o Brasil recebe 4.050 doses das vacinas da norte-americana Pfizer e 8 mil doses do imunizante da chinesa Sinovac, que fabrica a Coronavac. As doses sobressalentes serão destinadas como reforço para o Plano Nacional de Imunização.
O atleta goiano Hélcio Luiz, de 52 anos, garantiu vaga na Paralimpíada de Tóquio e vive a ansiedade para disputar o torneio. Hélcio Luiz ainda não foi comunicado sobre seu cronograma pelo CPB e espera sua vez. “Será muito importante. Nos deixa mais tranquilos para a preparação final”, avaliou o arqueiro goiano que disputará a Paralimpíada no Japão.
Para Hélcio Luiz, a vacinação brasileira está caminhando em um ritmo até satisfatório. “Estamos indo bem, vivemos em um país de dimensões continentais”, avaliou.
Outro arqueiro do esporte goiano garantido em nos Jogos Paralímpicos de Tóquio é Andrey Muniz. Ele também aprovou a iniciativa do COI que garante a imunização dos atletas que disputarão os Jogos. “Formidável, acho que é o mínimo a se fazer para evitarmos que atletas de alto nível venham a pegar o vírus durante os Jogos”, argumentou.
De acordo com o CPB, alguns atletas goianos serão vacinados em Brasília, enquanto outros serão imunizados no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Até o momento, Goiás tem apenas uma representante garantida nos Jogos Olímpicos. Laís Nunes, lutadora de wrestling, carimbou o passaporte para o Japão, mas ainda não sabe quando vai carimbar a carteirinha de vacinação.
A goiana está fora do Brasil em período de quarentena e de treinos no México, antes de entrar na Guatemala para disputar o Pan-Americano da modalidade. Com isso, Laís Nunes só voltará ao Brasil no início do mês de junho. Ainda assim, a atleta espera ser vacinada. “Acredito que dará tempo, creio que todos serão vacinados”, disse Laís Nunes.
O COB adotou como prazo-limite para a aplicação da segunda dose da vacina o dia 21 de junho, a 15 dias do primeiro embarque ao Japão e a 33 dias do início dos Jogos Olímpicos.
De acordo com o COB, os atletas que já foram vacinados ou que estão no exterior foram excluídos da lista. O esporte goiano possui duas atletas que moram e treinam fora do país, a arqueira Jane Karla e a mesa-tenista Lethícia Rodrigues, mãe e filha, respectivamente, que estão em Portugal.
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