
Em visita na manhã deste sábado (24) a Cristalina, no entorno do Distrito Federal, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou depois de ser indagado sobre as pessoas que receberam vacinas diferentes em aplicações na primeira e na segunda dose contra a Covid-19 que “naturalmente em uma campanha dessa magnitude há pequenos desvios que precisam ser controlados pelas autoridades sanitárias do Brasil”.
Como mostrou a reportagem da Folha de São Paulo nesta semana, Goiás é o quinto no País que mais registrou troca de vacinas, o que é considerado um erro de imunização. Foram 1.090 casos de aplicação de doses diferentes no Estado. Goiânia registrou 667 ocorrências desse tipo, figurando como a segunda capital que mais cometeu esse equívoco, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (1.136 casos).
Foram aproximadamente 16,5 mil registros da primeira dose da vacina da Coronavac e a segunda dose da Oxford/AstraZeneca ou vice-versa, de acordo com o Datasus, sistema de informações do Ministério da Saúde. Até o momento, essas são as únicas vacinas disponíveis no Brasil.
“Naturalmente em uma campanha dessa magnitude há pequenos desvios que precisam ser controlados pelas autoridades sanitárias do Brasil. Mas a população brasileira pode ter certeza que as autoridades sanitárias dos três níveis estão absolutamente atentas para promover uma campanha de vacinação como nós sabemos fazer”, afirmou o ministro em Goiás.
Queiroga reiterou que o governo federal tem empreendido esforços para garantir mais vacinas para o Brasil e que a imunização da população é prioridade. Entre os temas debatidos, o ministro ainda defendeu o uso de máscara e o distanciamento social como forma de evitar uma terceira onda da pandemia.
"Queremos fazer uma vacinação ampla, que atenda a maior parte da população brasileira, mas sem descuidar das outras medidas, como, por exemplo, o uso de máscara e o distanciamento. Nós vamos também fortalecer a testagem das pessoas. Tudo isso para evitarmos que, após a vacinação, nós tenhamos uma terceira onda", disse.
A visita de Queiroga teve como objetivo acompanhar o desenvolvimento da unidade Estratégia Saúde da Família (ESF) Marajó, em Cristalina, onde será implantado o Telessaúde, um programa de telemedicina coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com universidades públicas e especialistas, que terá o objetivo de expandir a rede de serviços de atenção primária de saúde durante a pandemia.
Posicionamento
Ao POPULAR, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) afirmou que os “casos de intercambialidade (troca) de vacinas registrados em Goiás estão sendo avaliados por uma equipe técnica. Em algumas situações, já foi apurado pela Gerência de Imunização estadual que houve, na verdade, erro no registro do imunizante e não na administração da dose. O sistema de notificação do Ministério da Saúde ainda não permite a correção das informações”.
Para aperfeiçoar o processo de imunização, conforme a nota enviada, o Estado, em parceria com os municípios, “realiza capacitações frequentes das equipes de vacinação. Em situações adversas, as cidades são orientadas a notificarem os casos de imediato para acompanhamento técnico.”
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