“Nunca me aventurei na pornografia. Só tiro a calcinha para quem paga mais”, disse a professora Elena Maraga, de 29 anos, após ser demitida de uma creche católica ao descobrirem que ela mantém uma página no Onlyfans. O caso aconteceu em Treviso, na Itália.
A descoberta de que Elena tinha outra carreira foi feita pela mãe de um aluno e deixou os outros pais furiosos. A denúncia chegou até a diretora da escola, que pediu que ela apagasse o perfil, acusando-a de “prejudicar a imagem do estabelecimento”. Elena se recusou, pois a plataforma adulta é uma forma de complementar sua renda.
Maraga defende seu trabalho erótico e afirma que ele não interferia na sua função na creche. Ela trabalhava no local havia cinco anos e foi demitida por justa causa.
A direção da creche católica afirmou que a página na plataforma de conteúdo adulto de Elena prejudicou o elemento de confiança. “Não nos é permitido continuar a relação de emprego”.
A professora se defendeu e acusou a escola e os pais dos alunos de “hipocrisia”.
“Fui vítima de uma injustiça. Nunca deixei as crianças ou a escola ficarem sem nada”, argumentou ela. “Na praia você vê muito mais cenas explícitas. O problema não são as crianças, mas os adultos: sua sexofobia, a hipocrisia que os leva a processar publicamente aqueles que, em particular, tentam esquecer sua solidão“, acrescentou ela.Elena tinha um salário de 1.200 euros (cerca de R$ 7.750) na creche. No OnlyFans está faturando uma média de 1.400 euros (R$ 9 mil) por mês.
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