
A onda de calor já se reflete no consumo de eletricidade do país, impulsionado pelo maior uso do ar-condicionado. A projeção do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para o mês de setembro é de crescimento de 5,8%, com altas em todas as regiões, mas principalmente no Norte (10,6%) e no Sudeste e Centro-Oeste (6,1%). Com as altas temperaturas, o consumidor foi às compras. As redes de varejo viram a procura por aparelhos de refrigeração disparar. E os preços já começaram a subir.
No Magazine Luiza, houve aumento de 72% nas vendas em lojas físicas entre os dias 1º e 18, concentrado nas regiões Nordeste e Sudeste. No e-commerce, o aumento foi de 49%. Para estimular as vendas, a empresa está oferecendo desconto de 15% em itens ligados ao verão para pagamento via Pix nos canais digitais, além de ofertas nas lojas físicas.
Na Americanas, entre 11 e 18 de setembro, houve aumento de 81% nas vendas de ar-condicionado, com maior participação do Sudeste. A procura por ventiladores também aumentou, com alta de 96% nas vendas em lojas físicas. Para enfrentar o calorão, a venda de piscinas em modelos infláveis ou de alumínio saltou 110%.
Segundo Edvaldo Santana, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), está ocorrendo forte aumento do consumo de energia a partir das 11h da manhã.
— O consumo está aumentando por conta do calor, com maior uso de ar-condicionado e refrigeração. Sobe a partir das 11h porque a temperatura começa a subir, e os consumidores ligam o ar-condicionado. Estamos notando um aumento nessa faixa de horário ao longo de toda a semana — afirmou, lembrando que o horário de pico continua o mesmo, entre 17h e 18h, quando o consumo tem ficado na faixa de 87 a 88 gigawatts.
O consumo de energia no fim do inverno chegou a 90,959 gigawatts na última terça-feira, o maior patamar desde 14 de fevereiro, ainda no verão, quando alcançou 97,3 gigawatts.
Com o nível dos reservatórios no maior patamar em 20 anos, especialistas descartam o risco de faltar energia com a maior demanda por causa do calor.
— O calor não é um desafio para o setor elétrico. O que pode ocorrer são eventos externos, como queimadas, que podem afetar as linhas de transmissão. Mas hoje estamos com excesso de geração e não há problemas com transmissão — afirmou Roberto Brandão, pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ.
Na Casas Bahia, na primeira quinzena de setembro, houve crescimento de 40% na procura nas lojas físicas de Casas Bahia e Ponto e nos canais on-line. Foi necessário reforçar os estoques para atender a demanda, e a empresa está aproveitando para fazer saldões com esses produtos.
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