Desde a noite da última quarta-feira (12), o Brasil foi atingido pelo terceiro ciclone extratropical em menos de um mês, resultando em danos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. O ciclone provocou três mortes e causou estragos em dezenas de municípios.
Na cidade de Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, as rajadas de vento chegaram a 140 km/h, resultando na morte de um homem de 68 anos quando sua residência foi atingida por uma árvore. As outras duas mortes ocorreram em São Paulo devido aos ventos fortes. Uma idosa de 80 anos em Itanhaém morreu após receber uma descarga elétrica causada pela queda de um galho sobre uma fiação de média tensão. A terceira vítima foi uma mulher de 24 anos em São José dos Campos, que estava em um carro de autoescola atingido pela queda de uma árvore. Ela foi levada ao hospital, mas não resistiu.
No Rio Grande do Sul, houve 24 feridos, nenhum deles em estado grave, além de 261 pessoas desabrigadas e 343 desalojadas. O ciclone afetou mais de 3,9 milhões de pessoas no estado, o que representa mais de um terço da população do Rio Grande do Sul. Algumas cidades, como Sede Nova, decretaram estado de calamidade pública, com pelo menos 500 residências destelhadas e 12 pessoas feridas. Em Pelotas, a falta de energia elétrica afetou o abastecimento de água e a drenagem da cidade.
No total, mais de 825 mil residências ficaram sem energia elétrica no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O Corpo de Bombeiros recebeu chamados para queda de árvores em várias regiões, incluindo São Paulo, onde as rajadas de vento mais intensas foram registradas.
O ciclone também afetou o transporte, com quatro aviões que não conseguiram pousar e tiveram que arremeter em Congonhas, além de travessias de balsa paralisadas entre Guarujá e Bertioga. O mar agitado gerou ondas de até 4,5 metros de altura, com previsão de continuação até sexta-feira.
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