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Ciclone no Sul do país deixa um morto e mais de 470 mil sem energia

46 municípios do Rio Grande do Sul tiveram prejuízos

13/07/2023 11h02 Atualizada há 9 meses
Por: Cristiano Souza
Ciclone no Sul do país deixa um morto e mais de 470 mil sem energia

A passagem de um ciclone extratropical por Rio Grande do Sul e Santa Catarina desde a noite de quarta-feira (12) causa morte e estragos em dezenas de municípios. Conforme boletim da Defesa Civil gaúcha na manhã desta quinta-feira (13), 46 municípios do RS tiveram prejuízos. Assista aos vídeos abaixo!

fenômeno, que avança e deixa cidades de MG em alerta, deve continuar sobre os estados do sul ao longo do dia, com pouca chuva, mas rajadas de vento que podem se aproximar de 100 km/h. O RS amanheceu com 468 mil pessoas sem energia elétrica, conforme as duas concessionárias que atendem o estado.

Pela manhã, o prefeito de Rio Grande, no sul do RS, Fábio Branco, confirmou a primeira morte causada pelo ciclone. A vítima, ainda não identificada, teria sido atingida pela queda de uma árvore em sua residência, o bairro Maria dos Anjos.

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Bom Jardim da Serra (SC), região de cânions na fronteira com o RS, as rajadas de vento chegaram a 146,9 km/h. No RS, onde 343 municípios estão em alerta vermelho desde quarta-feira, as regiões mais afetadas foram no sul, como Pelotas, Rio Grande e Canguçu, e no litoral norte.

No litoral, a estrutura da tradicional Festa do Peixe, em Tramandaí, foi destruída. Cidreira, também no litoral, teve 46 pessoas removidas de casa. Na região sul, Canguçu teve rajadas de 100,4 km/h. Conforme a prefeitura de Rio Grande, cerca de 100 casas foram destelhadas pelo vento e 17 pessoas desabrigadas.

Embora a chuva tenha diminuído, ainda há preocupação com o efeito retardado da chuva de quarta-feira, que provoca a cheia de rios nos dias seguintes. Em São Sebastião do Caí, a prefeitura trabalha na remoção de famílias ribeirinhas do Rio Caí, que pode chegar a 12 metros de altura, mais de 10 metros do que o nível normal. No ciclone anterior, ocorrido em 15 de junho, a água chegou a 14 metros.

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