Uma criança de dois anos sofre para conseguir atendimento médico para uma doença grave no coração. De acordo com a família, Emanuel Justo sofre de Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo e não consegue realizar um procedimento de urgência em São Paulo por causa de uma dívida do Ipasgo com o hospital.
A mãe de Emanuel, Debora Antonia Martins Lima, disse ao Mais Goiás que a doença era muito grave e que precisaria ser feita no Hospital Beneficência Portugesa, em São Paulo (SP). “Descobrimos a doença em junho de 2020, ainda durante a gravidez. Como é uma cardiopatia muito grave, o melhor lugar para fazer é aqui em São Paulo. Decidimos entrar na justiça para que o Ipasgo cobrisse o tratamento dele”, disse a mãe.
A liminar foi concedida em agosto de 2020. Apesar disso, Debora disse que teve dificuldades em fazer com que o Instituto cumprisse a decisão judicial. “Precisou ter uma repercussão muito grande porque o Ipasgo se negou a cumprir a decisão, eles disseram que iriam recorrer”.
Depois da cirurgia, Emanuel ficou bem, fazendo acompanhamento em Goiânia. Entretanto, uma consulta a uma cardiologista na capital paulista identificou a necessidade de um cateterismo com urgência. Entretanto, esse procedimento ainda não foi realizado. De acordo com a mãe, há uma dívida de cerca de R$ 2 milhões, referentes à cirurgia, que não foi paga pelo Ipasgo.
“Estou esperando uma resposta a cinco dias e até agora não tive um retorno. O hospital não quis internar ele, estamos em um hotel esperando a liberação. Liguei no Ipasgo e falei sobre o assunto e eles falaram que estão correndo atrás”.
A família entrou na justiça novamente. Debora conta que, na última sexta-feira (25), uma nova decisão determinou que a questão fosse solucionada em até 24 horas. Mas até o momento não houve resolução.
“Estamos aqui, ele está bem de saúde. Estamos bastante abalados por passarmos por isso novamente. É um desgaste muito grande”, concluiu Debora.
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