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Em reunião com ONU, Caiado pede que país possa produzir princípio ativo de vacina contra a Covid-19

Atualmente, China, Índia, Rússia e Estados Unidos produzem o chamado IFA

18/04/2021 14h33
Por: Santa Helena Agora Fonte: O Popular
Governo de Goiás
Governo de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) solicitou à Organização das Nações Unidas (ONU) intermédio para que Brasil e demais países possam fabricar o IFA (ingrediente farmacêutico ativo) utilizado na produção das vacinas contra a Covid-19. O pedido foi feito durante um encontro virtual com governadores na última sexta-feira (14) que contou com a participação da secretária-geral adjunta da ONU, Amina Mohammed. Atualmente o composto é fabricado apenas por China, Índia, Rússia e Estados Unidos. A sugestão é que o restante do mundo fabrique mediante o pagamento de royalties.

Caiado classificou como inadmissível que apenas alguns países produzam IFA para todo o mundo e disse que “isso atrasa demais o processo de vacinação”. Com essa justificativa, pediu que a ONU faça a intermediação do processo. No início do mês de abril, por exemplo, o Instituto Butantan paralisou a produção das vacinas porque a matéria-prima, que viria da China, atrasou a entrega. Eram 6 mil litros de IFA que dariam origem a 10 milhões de vacinas. E esta não foi a primeira vez que aconteceu desde que a Coronav começou a ser produzida.

8 milhões de doses

Durante o encontro, um anúncio importante foi feito: a ONU vai antecipar 4 milhões de doses de vacina em abril e outras 4 milhões em maio ao Brasil. O envio faz parte do consórcio Covax Facility, um fundo de acesso multilateral coordenado pela Organização Mundial da Saúde e Aliança Global para Vacinas. A participação é firmada junto ao governo federal e no caso do Brasil, a confirmação ocorreu no último dia de prazo, em 18 de setembro de 2020.

Durante o Fórum dos Governadores com a ONU, a secretária-adjunta Amina Mohammed, acenou positivamente à sugestão de Caiado e disse que é necessária a ação conjunta de todos. Marlova Noleto, coordenadora da ONU no Brasil, disse ainda que o país será auxiliado em relação a medicamentos, vacinas e ajuda humanitária. “Vamos intensificar isso”, garantiu.

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