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Polícia Abordagem Policial

MP denuncia PMs suspeitos de matar rapaz com câncer nos ossos em Goiânia

O crime ocorreu durante abordagem policial no último dia 10 de novembro, no Residêncial Fidélis

08/12/2021 12h41 Atualizada há 2 anos
Por: Cristiano Souza
MP denuncia PMs suspeitos de matar rapaz com câncer nos ossos em Goiânia

Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou os PMs Wilson Luiz Pereira de Brito Júnior e Bruno Rafael da Silva pelo homicídio de um rapaz com câncer nos ossos durante abordagem em Goiânia. O crime ocorreu por volta das 19h10, do último dia 10 de novembro, em uma rua do Residencial Fidélis, na capital, e vitimou Chris Wallace da Silva, de 24 anos.

De acordo com a denúncia, foram usados cassetetes nas agressões, que atingiram corpo e cabeça da vítima, ocasionando a morte por traumatismo crânio encefálico grave. No processo, o MP manifestou-se favoravelmente à decretação da prisão preventiva dos dois policiais militares.

PMs são suspeitos de matar rapaz com câncer nos ossos em Goiânia – relembre o caso

Segundo os promotores de Justiça que assinam a denúncia, Geibson Rezende, Sebastião Marcos Martins, Felipe Oltramari, Luís Antônio Ribeiro Júnior e Sávio Fraga e Greco, a vítima caminhava na rua com um amigo, quando foi abordada pelos militares.

Veja por quais crimes os militares foram denunciados

Os policiais foram denunciados por homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima (artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III e IV), em delito cometido em concurso de pessoas (artigo 29) do Código Penal.

Os promotores de Justiça, ao se manifestarem favoravelmente à decretação da prisão preventiva, argumentaram a sua necessidade para a aplicação da lei penal, garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal, uma vez que trata-se de delito hediondo, cometido com crueldade e de forma fria e violenta.

Também afirmaram a necessidade de cuidar da ordem pública e garantir a conveniência da instrução criminal, sobretudo por se tratar de crime doloso contra a vida, com testemunha ocular que reconheceu os denunciados como autores das agressões.

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