O leilão da CELG Geração e Transmissão (CELG GT), que seria realizado no próximo dia 13 de maio, na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), foi adiado. Entre os motivos, estão evitar a realização concomitante com outras operações do setor e a análise de alguns eventos que poderiam alterar as condições da operação. Parte dos investidores interessados solicitou maior prazo para análise das informações e documentos da operação e o exame da viabilidade de segregação dos ativos de transmissão e dos ativos de geração.
A CELG GT teve um lucro líquido de R$ 165,64 milhões em 2020, 133% maior que os R$ 71,1 milhões registrados no ano anterior. O desempenho é atribuído parte por efeito contábil não recorrente, mas também ao fato da empresa ter se destacado como a entidade pública com maior transparência do Estado de Goiás. Outro motivo seriam as diversas obras entregues, como as subestações de Xavantes, Carajás e Anhanguera, além de iniciadas as obras de modernização na UHE São Domingos e UHE Rochedo que corresponderam a investimentos na ordem de 59,67 milhões por ano.
O presidente da CELG GT, Lener Silva Jayme, atribuiu o resultado consolidado ao esforço que a Companhia vem promovendo desde o início de 2019, seguindo também a decisão do acionista majoritário de levar a empresa a um processo de desestatização. “Para muitos poderia se pensar que pela decisão de desestatizar, deixaríamos de ter os olhos voltados para o mercado. Ao contrário, orientamos os nossos esforços para melhoria da qualidade e investimos na modernização da gestão, no controle interno rigoroso, no desempenho com excelência nas atividades de operação e manutenção, e sempre buscamos a rentabilização da empresa”, explicou o gestor.
Além da melhora nos resultados operacionais, os de liquidez e Patrimônio Líquido permaneceram consistentes. O índice de liquidez corrente da companhia se mantém acima de 4, pois o Ativo Circulante é da ordem de R$ 381,2 milhões enquanto o Passivo Circulante é de R$ 93,4 milhões. Considerando os bons níveis de liquidez e de resultado, a CELG GT teve elevação em seu Patrimônio Líquido, passando para R$ 1,313 bilhões em 2020. "É no bojo deste quadro de solidez e rentabilização aos acionistas que a Celg GT se encontra em processo de desestatização", ressalta.
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