Uma viatura do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (Bope) que transportava uma caveira de cerca de 1,5 metro de altura, chamou a atenção de motoristas e pedestres que passavam pelo centro do Rio, na tarde desta sexta-feira. O símbolo que representa o Bope, considerado a tropa de elite da PM, estava sendo levado da sede do Batalhão de Choque, na Rua Frei Caneca, para Ribeirão das Lajes, em Seropédica, onde fica uma unidade de treinamento do batalhão.
Segundo a PM, a alegoria será usada para ambientar a primeira fase do Curso de Operações Especiais (COESP), curso de formação dos chamados ‘caveiras’. O grupo, formado por policiais militares voluntários, recebe treinamento tático militar para atuação em missões especiais.
O treinamento tem como objetivo ações em áreas urbanas, rurais, aquáticas e aéreas, e possui um alto grau de exigência física e psicológica. O Coesp surgiu em 1978, na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), sendo instruído pelo inicialmente pelo Exército Brasileiro.
De acordo com a PM, a unidade policial surgiu após o desfecho trágico de uma rebelião no Instituto Penal Evaristo de Moraes, conhecido como “Galpão da Quinta”, em 1974. Na ocasião, o diretor do presídio, o major PM Darcy Bittencourt, foi feito refém e acabou sendo morto quando houve a intervenção da força policial.
Após o episódio, o capitão PM Paulo César Amêndola, que presenciou o gerenciamento daquela crise, propôs ao Comando Geral a criação de um grupo de policiais militares que fossem especialmente treinados para atuar em ocorrências com reféns.
O símbolo da faca na caveira usado como representação do Bope foi adotado desde a sua origem. Segundo a PM, a faca simboliza o caráter de quem faz da ousadia a sua conduta e representa também o sigilo das missões. O crânio simboliza a inteligência e o conhecimento, mas também a morte. A faca nele cravada é o símbolo da “vitória sobre a morte”.
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