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Polícia Consumidor

Polícia prende dois suspeitos de aplicar golpe do falso financiamento em Aparecida

Investigados prometiam financiamentos com condições facilitadas e depois revelavam se tratar de consórcio

19/07/2023 09h14
Por: Cristiano Souza
Polícia prende dois suspeitos de aplicar golpe do falso financiamento em Aparecida

A Polícia Civil prendeu em Aparecida de Goiânia, nesta terça-feira (18), duas pessoas suspeitas de aplicar golpes do falso financiamento. A investigação preliminar sugere que as vítimas sofreram prejuízo que passa de R$ 90 mil, mas a polícia acredita que a dupla pode ter lesado “centenas de outros consumidores”. A divulgação da foto de Guilherme Ribeiro Gomes e Ericarlos Ferreira dos Santos foi autorizada pela PC.

Os investigados agiam sempre da mesma forma. Primeiro, publicavam anúncios, em redes sociais, em que ofereciam financiamentos facilitados para compras a prazo de imóveis, carros, motos e outros bens. As vítimas que entravam em contato com os investigados eram orientadas a comparecer na unidade física da empresa Isbracon Fintech/EFS Inside Seller, localizada na Cidade Empresarial de Aparecida de Goiânia.

Os investigados enganavam as vítimas com falsas promessas de financiamento e condições bem atrativas, chegando a alegar que, caso a vítima realizasse o pagamento do valor da entrada, receberia o bem desejado no prazo de dois a cinco dias. Para reforçar o golpe, os suspeitos levavam a vítima para conhecer ou visitar o bem (imóvel, por exemplo).

Após o pagamento da entrada, a dupla pedia para as vítimas esperarem até cinco dias. Mas, ao fim desse prazo, eram informadas de que o contrato assinado era na verdade um “consórcio”, e que não haviam sido contempladas até aquele momento. Aqueles que pediam reembolso eram nformados de que só poderiam formalizar a solicitação em 60 dias.

Uma empresa ligada aos investigados já havia sido interditada, contudo, mesmo impedida de atuar, os investigados continuavam oferecendo os seus falsos serviços. Geralmente, em outro endereço e com outro nome fantasia.

A autoridade policial também representou ao Poder Judiciário pela indisponibilidade de eventuais bens no montante de R$ 500 mil das contas das respectivas empresas.

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