A mãe da criança de 2 anos morta pelo padrasto ao ser arremessada no colchão repetidas vezes é investigada pela Polícia Civil por suspeita de ser conivente com outras agressões sofridas pelo filho. No último domingo (20), o menino deu entrada no hospital pediátrico de Rio Verde com graves lesões na coluna e na cabeça. Os médicos afirmaram para a polícia que a criança já havia comparecido no hospital com lesões outras vezes.
“Nós sabemos que a mãe não estava no local no momento do homicídio. Entretanto, essa criança já foi submetida a atendimento médico várias outras vezes. A gente já oficiou o hospital, queremos saber quando esses atendimentos aconteceram, quem levou e porquê. Se as lesões são desse período (três meses), há de se indicar que a mãe tinha conhecimento de que a criança era agredida pelo padrasto”, explica o delegado responsável pela investigação, Adelson Candeo.
A criança foi arremessada contra um colchão fino por mais de uma vez. Durante a agressão, o menino bateu a coluna e a cabeça, o que provocou traumas na coluna cervical, lesões no pulmão, convulsões, perda de movimentos e morte encefálica. A vítima estava com o braço quebrado quando foi jogado contra o colchão.
O menino chegou a ser levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pediátrica da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. No hospital, a polícia contatou que havia lesões de agressões nas pernas, nos braços e na cabeça, além de marcas de queimaduras no abdômen.
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