Os familiares da Luiza Helena Pereira, de 38 anos, buscam notícias sobre a diarista, que está desaparecida há sete dias. Segundo eles, a última vez em que tiveram contato a mulher foi durante uma confraternização de parentes na sexta-feira passada (6), no bairro Jardim das Acácias, em Aparecida de Goiânia.
De acordo com o irmão, Magno Pereira, no dia seguinte a família estranhou que Luiza não tivesse enviado nenhuma mensagem para nenhum deles. Magno afirma que, por volta das 15h da tarde de sábado, o namorado, J.B.C.F., foi até a casa da mulher, que mora ao lado do pai idoso, e contou que Luiza teria ido até a Rua 44 com a irmã dele.
“Meu pai escutou o barulho do portão e perguntou para ele (namorado) onde estava a Luiza. Ele respondeu que ela tinha ido na 44 com a irmã dele. Aí ficamos esperando. No domingo, dia das mães, nós passamos o dia na casa do meu pai, fazemos isso desde que nossa mãe faleceu, e era para ela ter chegado, mas não chegou. Entramos em contato com a irmã dele que, supostamente, tinha ido na 44 com a Luiza, mas ela (irmã do namorado) negou”, conta o familiar.
Na segunda-feira (9), os familiares foram até a delegacia de Aparecida de Goiânia e registraram o boletim de ocorrência. Eles alegam que a Polícia Civil não dá a devida atenção para o caso e afirmam que a família faz buscas particulares e repassam todas as informações que colhem para a polícia, mas não recebem retorno.
“A gente só quer saber cadê ela (Luiza), não vemos buscas de cães farejadores na chácara dele ou na casa dela, não sabemos qual foi o trajeto que ele fez com o carro dela na madrugada ou onde está o telefone dela. No WhatsApp, o visto por ultimo está marcando no sábado”, relata.
A patroa de Luiza relatou para a família que recebeu uma mensagem pelo contato de Luiza onde ela pediu uma transferência via PIX. Não se sabe ainda quem foi o autor.
Magno conta que Luiza tem três filhos do antigo relacionamento e é atenciosa com a família. “Nossa mãe faleceu em 2003, desde então é a Luiza quem cuida do meu pai. Ele sempre trabalhou, comprou o carro dela, o lote, conseguiu construir a casa, cuidou dos filhos de 11, 17 e 20 anos, é independente”.
“É uma mulher que está desaparecida e parece que tratam com muito descaso. Falam tanto que tanta coisa está acontecendo com as mulheres e já passou da hora de mudar isso. Se não, minha irmã vai ser só mais uma mulher a entrar para as estáticas”, completa Magno.
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