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O homem foi encaminhado para o presídio de Jaraguá pelos crimes de ameaça e injúria no âmbito da violência doméstica e descumprimento de medida protetiva.

Suspeitos confessaram o crime dizendo que a confusão aconteceu por conta do barulho alto no estabelecimento

28/04/2022 17h09
Por: Cristiano Souza
O homem foi encaminhado para o presídio de Jaraguá pelos crimes de ameaça e injúria no âmbito da violência doméstica e descumprimento de medida protetiva.

Polícia Civil investiga um pai e dois filhos suspeitos de invadir o bar de uma vizinha, ameaçar e agredir a dona e ainda quebrar cadeiras e mesas do estabelecimento. Os crimes aconteceram na cidade de Caldas Novas, horas antes do Réveillon, no dia 31 de dezembro do ano passado. Nesta terça-feira (26), os agentes civis cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência dos investigados, situada no Setor Recanto de Caldas. Apesar disso, nenhum dos três está preso até o momento.

De acordo com o boletim de ocorrência, no dia do crime, o pai de 41 anos e seus dois filhos, de 22 e 26, entraram no estabelecimento com armas de fogo e começaram a agredi-la e ameaçá-la. A mulher relata que os homens rasgaram roupas que estavam no varal dela e ainda quebraram cadeiras, mesas e garrafas do bar.

Quase quatro meses depois do crime, durante as buscas na casa dos imputados nesta terça (26), a polícia encontrou uma pistola calibre 9mm, três carregadores, 68 munições, uma arma de air soft e uma espingarda de chumbinho. Entretanto, a arma de fogo estava registrada em nome do proprietário e mantida em sua residência.

Interrogados logo após a execução do mandado, os três homens confessaram a autoria dos danos, mas negaram a utilização de arma de fogo. Segundo os suspeitos, ‘somente’ houve emprego de socos, chutes e pedras.

Suspeitos de invadir bar e atacar dona reclamavam de barulho alto

A polícia informou também que os suspeitos ainda justificaram o crime dizendo que a confusão aconteceu por conta do barulho alto no estabelecimento. Os homens afirmam que havia ‘algazarra’ e ‘bombinhas’ sendo soltadas pelos donos e frequentadores do bar”, antes deles agirem.

“Esses vizinhos tem um histórico de desavenças. Nesse dia do crime, perderam a cabeça. Eles alegam que o bar estava fazendo todo esse barulho e eles têm um recém-nascido em casa”, detalhou o delegado do caso, Tiago Ferrão.

De acordo com os investigadores, embora não tenha ocorrido flagrante de crime ou prisões, a operação “foi de grande valia para a investigação dos fatos”. Isso porque, houve a confissão dos suspeitos, que ajudará na conclusão do inquérito.

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