Davi Lucas de Miranda, menino que morreu após cair de toboágua em Caldas Novas, teve múltiplas fraturas e hemorragia grave, segundo apontou o laudo do exame cadavérico. A criança, de 8 anos, caiu do brinquedo ‘Vulcão’, que estava fechado para manutenção no clube DiRoma.
Ao Mais Goiás, a perita Káthia Magalhães, da Polícia Técnico-Científica (PTC) de Caldas Novas, confirmou que a morte de Davi foi causada por politraumatismo grave e hemotórax de grande volume (hemorragia grave). Ao G1, a profissional mencionou que os órgãos mais atingidos foram os rins e os pulmões. O laudo também constatou que não houve afogamento da criança.
O menino Davi caiu de um toboágua que estava fechado para manutenção, no dia 13 de fevereiro. Em nota um dia após o acidente, o grupo Di Roma disse que o local estava isolado com tapumes. No entanto, a perícia constatou, inicialmente, que a escada que dá acesso ao toboágua não estava sinalizada com placas. Havia apenas uma corrente, mas ela estava no chão.
No topo do brinquedo, há quatro toboáguas iguais. Apenas um dos quatro escorregadores estava vedado por fitas zebradas. Todos os outros três estavam sem qualquer indicação de manutenção, faixa zebrada ou vedação que impedisse o uso do brinquedo.
A principal hipótese é a de que o garoto tenha descido pelo tubo de cor azul. Este, no entanto, estava apenas com o início da estrutura montada.
Após entrar no escorregador e começar a descer, o menino se deparou com a falta do plástico e caiu em queda livre até o chão. Antes de se chocar contra o solo, Davi bateu o corpo contra uma estrutura de ferro do brinquedo aquático. O impacto deixou marcas, segundo a perícia.
“O Grupo DiRoma vem publicamente lamentar e prestar profunda solidariedade à família da criança que tragicamente se acidentou nas dependências do nosso complexo."
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