A variante Ômicron impulsionou mais um recorde de novos casos de Covid-19 no mundo. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo Our World in Data, projeto ligado à universidade inglesa de Oxford, foram registrados 3,28 milhões de infectados nesta segunda-feira (10).
O número é maior do que o de 5 de janeiro, quando foram notificados 2,59 milhões de doentes em um dia, que era o recorde até então.
Os Estados Unidos foram os principais responsáveis pela nova marca, já que tiveram mais de 1,48 milhão de infectados nas últimas 24 horas, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Na Europa foram 991 mil novos casos e na Ásia, 400 mil.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a nova cepa deve se tornar predominante no mundo nas próximas semanas. No caso dos países europeus, a organização acredita que 50% da população vai ser infectada pela Ômicron.
Hans Kluge, diretor da Europa na OMS, afirmou que o ritmo de novos casos indica essa possibilidade. "Prevê-se que mais de 50% da população da região terá sido infectada com a variante Ômicron nas próximas seis, ou oito, semanas. A cepa apresenta mutações capazes de se fixarem mais facilmente nas células humanas."
Número de mortes
Diferentemente do que ocorreu nas outras ondas da pandemia, agora não é registrada uma elevação no número de mortes. Nas últimas 24 horas, foram 6,4 mil óbitos em todo o planeta, com média móvel de mortes nos últimos sete dias de 6,3 mil.
Esse dado é menor do que o registrado no pico da primeira onda, em abril de 2020, quando a média era de 7,1 mil mortes. O recorde de mortes diárias foi há quase um ano, em 20 de janeiro de 2021, com 18 mil óbitos.
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