A jornalista Élida Ramirez, de Belo Horizonte, é filha de um homem que foi vítima de um golpe do PIX executado por um criminoso preso em Goiânia nesta segunda-feira (25). Élida gravou um vídeo em que relata como ocorreu o crime. O suspeito fingiu ser o irmão da jornalista e entrou em contato com o pai; mas, como ele não tinha PIX, pediu ajuda da filha para fazer a transferência. A gente ficou muito assustado porque a gente sabe que isso é uma coisa que acontece e mesmo assim a gente cai. Na correria da vida eu não me certifiquei diretamente com meu irmão, não liguei”.
Na quinta-feira (21), o pai da jornalista recebeu uma mensagem em que o suposto irmão de Élida pedia para que ele pagasse um boleto. O código de barras informado pelo criminoso constava como inexistente. O estelionatário então solicitou que o pai transferisse o valor via PIX.
“Meu pai enviou uma foto falando que não estava conseguindo passar para esse número do irmão, com foto dele e tudo. Ele (o criminoso) falou para pagar com PIX, fazer um PIX no valor de R$ 3889. Disse que era um débito que precisava ser quitado com urgência”, explicou a jornalista.
Preocupado com a urgência do filho, o pai pediu para que Élida transferisse o valor por PIX, uma vez que ele não tem cadastro no sistema. “Meu pai não tem PIX, então ele veio até a mim e pediu para que fizesse o pagamento para essa conta urgente do meu irmão. Então eu peguei o endereço do PIX dessa pessoa, passei o valor, peguei o comprovante e mandei para o número do meu irmão. Quando eu mandei o comprovante do pagamento para o número verdadeiro do meu irmão ele me perguntou para que seria esse valor, aí eu entendi que era um golpe”.
A jornalista ligou para o irmão e questionou se ele não havia pedido dinheiro ao pai, com a negativa dele, ela confirmou que ela e o pai caíram em um golpe. “Conseguimos identificar que a agência era de um banco de Goiânia e avisamos a Polícia Civil de Goiânia que conseguiu prender a pessoa”.
O suspeito de 31 anos foi localizado pela polícia no setor vila Moraes, em Goiânia e responderá por estelionato mediante fraude eletrônica, com pena de reclusão de 4 a 8 anos, com possibilidade de aumentar de um terço ao dobro por ter sido praticada contra vítima idosa, uma vez que o pai da jornalista possui 66 anos.
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