Cinco jardineiros que prestavam serviço para um cemitério de Goiânia foram presos nesta terça-feira (17) pela Polícia Civil, suspeitos de participação na execução de um colega de trabalho deles. Inicialmente, o assassinato – ocorrido há mais de 11 anos – havia sido registrado como latrocínio (roubo seguido de morte); mas, no decorrer das investigações, a polícia descobriu que o crime foi encomendado pela então presidente da Associação dos Jardineiros do Cemitério Jardim das Palmeiras.
José Rodrigues Frois Neto foi morto com vários tiros disparados por dois homens na noite do dia 14 de fevereiro de 2009 na casa onde morava, no Jardim Balneário Meia Ponte. Para confundir o trabalho da polícia, os executores roubaram um carro da vítima.
Pelo que apuraram recentemente agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), o jardineiro teve sua sentença de morte decretada após ter sido acusado de contratar um empréstimo bancário no nome da associação da categoria. “A então presidente da associação atribuía ao José Rodrigues uma dívida decorrente desse empréstimo, e como ele não pagou, ela contratou outras pessoas, todos colegas do jardineiro, para executá-lo”, descreveu o delegado Rhaniel Almeida, adjunto da DIH.
Além da ex presidente, a polícia prendeu quatro pessoas que também trabalhavam com a vítima, entre eles, uma mulher. Nomes e idades dos cinco presos não foram divulgados.
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