A Polícia Civil prendeu preventivamente, nesta terça-feira (13), em Pontalina, um homem conhecido como ‘Barão do Iphone‘, 26 anos. Ele é investigado pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Segundo os policiais, o rapaz utilizava perfis e páginas em redes sociais para comercializar os aparelhos, com custo alto, para pessoas de todo o país. Quando a negociação era concluída, a vítima recebia o celular com algum vício ou defeito ou nem mesmo recebia o produto. Prejuízo somado é de pelo menos R$ 700 mil.
De acordo com os investigadores, a polícia vem monitorando a ação do ‘barão’ há alguns meses. Durante esse tempo, a polícia descobriu que o jovem já fez vítimas em diversas cidades do Brasil e, inclusive, forjava publicações positivas, de supostos clientes satisfeitos, a fim de passar a sensação de confiança para as vítimas.
Quando as vítimas entravam novamente em contato com o homem, reclamando da falta ou dos defeitos do produto’, ele as bloqueava. “As páginas não eram abertas a comentários. Não há nenhum comentário nas postagens dele. Quando as vítimas reclamavam eram bloqueadas”, explicou o delegado do caso, Pedro Democh. Até onde se sabe, o ‘barão’ age sozinho. Mas, o investigador não descarta que receba apoio de terceiros para dificultar o rastreamento do dinheiro dele.
Segundo o investigador, o jovem ostentava uma vida de luxo com o dinheiro dos crimes. “A investigação foi iniciada pela suspeita gerada pelo estilo de vida que ele levava. Incompatível. Ele ostentava uma vida de luxo e viagens padrão incondizentes com a renda que dizia ter”, detalhou.
Não existe uma estimativa exata de quantas vítimas o homem tenha feito, segundo Democh. “Provavelmente centenas, mas o prejuízo pode ser algo em torno de R$ 700 mil”, detalhou o investigador. Na residência do suspeito, foram encontrados relógios de luxo, um jet-ski e aparelhos celulares.
Em depoimento à polícia, o jovem negou os crimes e apenas afirmou que vendia celulares. Na manha desta quarta-feira (14), ele continuava preso na Unidade Prisional de Pontalina. Como o nome dele não foi divulgado, o Mais Goiás não teve acesso à defesa dele. O suspeito não tem antecedentes criminais.
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