Lázaro Babosa, suspeito de matar uma família de Ceilândia, deixou um idoso de 72 anos com graves sequelas ao golpeá-lo com um machado durante um assalto em abril de 2020, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal. A irmã do idoso, que preferiu não ser identificada, contou que o suspeito agiu com crueldade.
“Meu irmão só mexe o olho. Acabou. Ele é quem trabalhava, era atleta, corria, andava de bicicleta., era jovem, bem forte e ativo. Hoje, ele está um metro de tamanho. Atrofiou inteiro”, disse.
O caso aconteceu na noite do dia 8 de abril de 2020. A irmã do idoso agredido contou que o suspeito quebrou as janelas da casa, o carro da família e os ameaçava de morte o tempo todo.
“Quebrou tudo. Quando ele entrou, já mandou o machado na cabeça do meu irmão. Foi sangue, sangue e meu irmão ficou convulsionando no chão. Ele chutava, chutava e xingava nós todos e não parava de falar que ia matar todo mundo”, contou.
À época, o suspeito foi indiciado pelos crimes de roubo mediante restrição da liberdade das vítimas e emprego de arma branca e por tentativa de latrocínio, mas não foi preso. Conforme a Polícia Civil, os celulares da família foram roubados por Lázaro.
Um vídeo mostra Lázaro andando pelo quintal da chácara até ir de encontro à família, que mudou de cidade após o crime (veja abaixo).
“Nós não o vimos entrar, quando a gente viu, ele já estava com uma gravata no pescoço do meu marido. Ele foi muito agressivo. Falava que o tempo todo que ia matar a gente. Fechou nós no quarto e falou que tinha a noite toda para fazer o que queria fazer”
Segundo a mulher, Lázaro dizia que tinha tempo para o assalto e que sabia que eles estavam sozinhos no local. Ele disse:
“Eu tenho a noite toda para poder fazer o que eu vim fazer e eu não tenho pressa, porque eu sei que aqui não vem ninguém. Que só vem gente aqui no final de semana. Então, vocês se acomodem ai no quarto porque eu vou demorar, não tenho pressa não, mas vou matar todo mundo”.
Uma força-tarefa conta com 270 policiais de elite das polícias Civil, Militar, e Federal fazem as buscas pelo criminoso há 11 dias. Durante os trabalhos são usados helicópteros, drones com visão térmica, cães farejadores, equipamentos com visão noturna e forte armamento.
As equipes percorrem a região de carro, a pé e a cavalo, em busca de rastros que possam ajudar a encontrar o fugitivo.
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