
Uma jovem de 18 anos e uma idosa, de 62, são suspeitas de tentar entrar com carne de porco e linguiça recheadas com maconha, na Unidade Prisional de Niquelândia, no norte de Goiás. Segundo o delegado Gerson José, elas foram presas, mas liberadas após audiência.
“É uma prática comum de mães e esposas de detentos, mas elas negaram, falaram que pegaram de outra pessoa”, fala o delegado.
O G1 não conseguiu contato com a defesa das suspeitas.
O crime foi descoberto na tarde da última quinta-feira (10) e de acordo com o delegado, as mulheres não entraram juntas. Gerson diz que a idosa é mãe de um detento e foi liberada pelo juiz por causa de sua saúde debilitada. Já a jovem é esposa de outro preso e foi solta por ser mãe de uma criança pequena.
A corporação aponta que as suspeitas levaram o alimento já cozido e com a droga dentro pronta para o consumo. Agora em liberdade, elas vão responder pelo crime de tráfico de droga.
No mesmo dia, outra idosa, de 68 anos, também foi detida tentando entrar na unidade com 19 cigarros com uma substância semelhante à maconha.
O G1 entrou em contato com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), mas não obteve mais informações sobre os casos.
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