O vendedor de caldos Lucas Pereira de Sousa, de 41 anos, teve o celular roubado após ser baleado no pescoço enquanto trabalhava em casa, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Uma câmera de segurança registra o crime, que aconteceu na frente da mãe do comerciante, de 79 anos.
“O tiro foi para matar meu esposo, mas ele não tem rixa com ninguém. É um trabalhador. O bandido foi cruel, não respeitou nem minha sogra, que viu tudo e estava do lado dele. É muito revoltante, temos três filhos para cuidar, meu esposo em estado grave no hospital, não está fácil”, disse a esposa, Ana Lídia Sousa.
O assalto aconteceu na noite da última quarta-feira (19), no Jardim Dom Bosco 1. Segundo Ana Lídia Sousa, ela e o marido trabalham em casa com a venda de jantinhas e caldos. Eles atendem aos clientes na área externa e, por isso, o portão fica aberto. O assalto aconteceu quando Lucas estava sentado em frente ao portão conversando com a mãe e segurando o celular na mão.
“Há quase um mês abrimos nosso comércio para complementar a renda. Nesse dia, não havia clientes, era por volta das 23h, eu e meus filhos tínhamos ido para igreja e meu esposo ficou em casa com a mãe quando foram surpreendidos com a chegada do criminoso, que já chegou apontando a arma”, conta a mulher.
Segundo Ana Lídia, o estado de saúde de Lucas é grave. Ele está internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e deve passar por cirurgia na terça-feira (1º).
O G1 entrou em contato, por mensagem enviada às 14h16 desta segunda-feira (31), com a unidade de saúde para saber mais detalhes do estado do vendedor, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Vídeo registra crime
O vídeo mostra o momento em que o criminoso estaciona a moto em uma casa ao lado, desce de capacete, deixa a motocicleta ligada e entra armado na residência do casal.
Ao entrar, o criminoso aponta a arma para Lucas, pede o celular dele, dá um passo para trás e atira no pescoço do comerciante, que cai no chão. Em seguida, o homem pega o celular e foge.
“Quando meu esposo conversou com ele para tentar ao menos pegar a carteira de motorista que estava na capinha do celular, ele não esperou, deu um passo para trás e atirou. Nessa hora, ele achou que o criminoso iria dar um chute ou xingá-lo. Ele nunca imaginou que pudesse ser um tiro. É muita revolta”, desabafa a esposa.
A família registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. O G1 entrou em contato às 13h40 com a corporação para saber sobre o andamento da investigação e aguarda retorno.
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