A presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, primeira-dama Gracinha Caiado, participou, na manhã desta quarta-feira (11/08), de uma live especial com as primeiras-damas e gestores sociais dos municípios goianos para tratar do programa de transferência de renda recém-lançado pelo governador Ronaldo Caiado, o Mães de Goiás.
O encontro virtual reuniu mais de 420 profissionais espalhados por todo o Estado de Goiás. Durante cerca de duas horas, a primeira-dama explicou todos os detalhes do programa e tirou dúvidas dos gestores. São eles que vão tratar pessoalmente com as beneficiárias de cada um dos 246 municípios do Estado. “Essa troca de informação é muito importante e garante a transparência e celeridade das ações. O Mães de Goiás é um programa grande e necessitamos do apoio dos municípios”, explicou a primeira-dama.
O novo programa garante o valor de R$ 250 mensais a mulheres em situação de vulnerabilidade social, com filhos de zero a seis anos de idade. A intenção é fortalecer o papel protetivo da mãe, com a construção de caminhos para a superação de riscos sociais. Além disso, a ação também visa garantir segurança alimentar, fomentar renda e oferecer melhor qualidade de vida, bem como assegurar a permanência dos filhos na escola.
O Mães de Goiás surgiu a partir dos estudos e debates do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) com as prefeituras do Estado. Com coordenação e execução pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), a iniciativa integra os trabalhos do Programa Goiás Social, ação criada pelo governador Ronaldo Caiado para o enfrentamento às vulnerabilidades sociais nos municípios goianos.
A live especial também contou com a participação da coordenadora-geral OVG, Adryanna Caiado, e do titular da Seds, Wellington Matos. Durante o encontro, o secretário de Desenvolvimento Social explicou que a pasta irá lançar em breve uma plataforma do programa Mães de Goiás. “Esta plataforma vai estar disponível dentro do próprio site da Seds para que as mulheres com registro no Cadastro Único do governo federal possam conferir se têm direito ou não ao benefício”, explicou.
Encontros com as primeiras-damas
As lives com as primeiras-damas e gestores sociais são realizadas pelo Gabinete de Políticas Sociais, em parceria com a OVG e a Seds, semanalmente às segundas e quartas-feiras, desde o início da pandemia da Covid-19. Durante os encontros, os responsáveis pela área social de cada município se informam sobre assuntos atuais e relevantes à Assistência Social, bem como participam de debates temáticos com profissionais gabaritados da área.
“Principalmente, durante este período de pandemia, essa aproximação com as prefeituras foi muito importante. Juntos, traçamos metas e estabelecemos prioridades, fazendo com que fosse possível o estabelecimento de ações governamentais que foram fundamentais neste período, como o lançamento do Goiás Social”, afirmou Gracinha Caiado.
Mais sobre o Mães de Goiás
O programa é voltado a mães que moram em Goiás, são registradas no CadÚnico, têm filhos de 0 a 6 anos e vivem em situação de vulnerabilidade social. Caso a mulher que se enquadra nesse perfil tenha qualquer dúvida se atende ou não aos critérios, ela pode procurar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da sua cidade.
A expectativa Governo Estadual é atender a cerca de 100 mil goianas. As mães vão começar a receber os benefícios a partir de setembro, dentro de um calendário que será divulgado no site da SEDS – social.go.gov.br. O período de permanência no Mães de Goiás será de 12 meses, que poderá ser prorrogado até 36 meses, desde que cumpridos os compromissos assumidos pelas beneficiárias no ato de adesão.
O Mães de Goiás é mais que um programa de transferência de renda, sendo também compensatório. Isso quer dizer que, para permanecer no programa, as beneficiárias devem participar dos cursos de capacitação oferecidos pelo Governo de Goiás, comparecer, quando convidadas, às reuniões socioeducativas em parceria com as prefeituras e manter o cadastro atualizado junto ao CRAS.
No total, o Tesouro estadual investirá mais de R$ 219 milhões, por meio do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás, o Protege Goiás.
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