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Saúde Em Goiânia

Aposentada testa positivo três vezes para a Covid-19

Infectologistas afirmam que é difícil, mas não impossível que uma pessoa se reinfecte por várias vezes com o coronavírus

11/06/2021 11h41
Por: Santa Helena Agora Fonte: G1 Goiás
Reprodução\TV Anhanguera
Reprodução\TV Anhanguera

A aposentada Lazára Soares, de 66 anos, testou positivo três vezes para a Covid-19, em Goiânia. Todos os diagnósticos foram obtidos por meio de exames RT-PCR.

“A primeira que peguei em 2020, não senti nada. A segunda eu fiquei muito mal, a saturação caiu muito e fiquei hospitalizada por 12 dias”, disse a aposentada.

O primeiro diagnóstico foi em agosto de 2020. Láraza disse que teve apenas perda de olfato e paladar como sintomas. O segundo exame positivo foi em março deste ano. Na última segunda-feira (7), a aposentada recebeu seu terceiro diagnóstico e está tratando em casa.

“Agora, comecei sentir a garganta arranhando, um pouco de tosse, procurei o médico e testei de novo para a Covid-19”, contou.

O que dizem os especialistas:

Infectologistas ouvidos pela TV Anhanguera afirmaram que é difícil que uma pessoa se contamine três vezes com o coronavírus, mas não impossível.

“A primeira coisa é confirmar se o que está acontecendo com ela é uma reinfecção ou se não é simplesmente a presença de restos genéticos do vírus da infecção anterior”, informou a infectologista Heloína Claret.

A infectologista Nívia Ferreira tem a mesma visão, segundo ela, apenas um sequenciamento genético será possível afirmar a reinfecção.

“A gente teria que ser um sequenciamento genético do primeiro vírus, do segundo e terceiro. A partir disso, poder avaliar se foram sequências diferentes, ou seja, cada momento uma infecção”, disse.

A infectologista Moara Borges informou que, mesmo após vacinado, ou infectado pela Covid-19, que é o caso da aposentada que tomou a primeira dose em abril, ainda é necessário tomar todos os cuidados de prevenção à doença.

“Precisa manter as medidas de proteção como o uso da máscara, distanciamento, álcool em gel até que a nossa transmissão comunitária esteja baixa”, disse a profissional.

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