Imagens mostram uma rua deserta, à noite, quando um carro estaciona. Criminosos descem e ameaçam um homem na calçada. Ele estava pronto para um encontro, e segurava uma garrafa de vinho. O homem corre, tenta se esconder atrás de uma árvore, mas é rendido e levado à força para o carro (assista ao vídeo na reportagem acima). Os sequestradores obrigam a vítima a passar as senhas dos cartões, a fazer transferências, saques e até empréstimos. E só é libertado quatro horas depois.
O flagrante é de um crime cada vez mais comum em São Paulo: o sequestro relâmpago de homens que marcam encontros por aplicativos de namoro.
“Praticamente todo dia aparece um caso aqui na Delegacia Antissequestro”, explica o delegado Osvaldo Nico Gonçalves.
Os criminosos criam um perfil falso em um aplicativo de paquera com fotos de mulheres que não sabem de nada e nem imaginam que a imagem delas é utilizada para atrair vítimas.
Dezenas de homens se interessam e puxam papo. Os sequestradores dão corda, mas com outro objetivo: tentar descobrir quanto a vítima ganha, se tem carros de luxo e aplicações financeiras.
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