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Política "Não admito"

Após Ibaneis falar que Lázaro faz polícias 'quase como bobas', Caiado rebate: ‘Não se atreva a desrespeitar os policiais goianos’

Secretário de Segurança Pública de Goiás valorizou os 200 policiais que atuam há oito dias nas região do Entorno do DF: 'Não está sofrendo aqui com a gente'

16/06/2021 23h35
Por: Santa Helena Agora Fonte: G1 Goiás
Reprodução/Twitter/Ronaldo Caiado
Reprodução/Twitter/Ronaldo Caiado

O governador Ronaldo Caiado (DEM) se manifestou em uma rede social sobre a fala do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que questionou a força-tarefa para busca de Lázaro Barbosa em Cocalzinho de Goiás. Em pronunciamento, Ibaneis falou que o suspeito faz "quase como de bobos" os profissionais do DF e de GO envolvidos na investigação.

“Que Ibaneis não se atreva a desrespeitar policiais goianos, os melhores do país, novamente. Não admito. Se ele trata policiais do DF com grosseria, minha solidariedade a eles. Em Goiás a polícia é nosso orgulho. Trabalha sério para prender a facínora sem produzir mais vítimas”, diz a publicação do governador.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, também se pronunciou sobre a declaração do governador do DF.

"Não vou comentar coisa de gente que não está sofrendo aqui com a gente. Uma pessoa que está não sei onde, não merece respeito. Eu valorizo os policiais que estão aqui arriscando suas vidas".

Lázaro Barbosa, de 32 anos, é suspeito de matar uma família em Ceilândia, no Entorno do Distrito Federal, e fugir para a região de Cocalzinho de Goiás. Ele tem uma extensa ficha criminal. De acordo com informações divulgadas pelas secretarias de Segurança Pública de Goiás, Bahia e DF, o homem fugiu três vezes da prisão e é acusado de diversos crimes.

Mais de 200 policiais procuram por ele. Rodney Miranda informou que Lázaro é "psicopata" e tem facilidade de se esconder por ser mateiro e caçador. Ele também disse que o investigado segue um ritual para matar suas vítimas.

“Ele leva para beira do rio, manda tirar as roupas e acaba matando", disse o secretário.

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