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Polícia Em Anápolis

Médica chama a polícia após atender bebê com mais de 30 lesões no corpo

Pai da criança foi levado à delegacia, disse à polícia que não sabia o motivo dos hematomas e foi liberado

12/05/2021 07h56
Por: Santa Helena Agora Fonte: G1 Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
Reprodução/TV Anhanguera

Uma médica chamou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar depois de atender uma bebê de seis meses com mais de 30 lesões pelo corpo, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O pai da criança foi levado à delegacia, disse à polícia que não sabia o motivo dos hematomas e foi liberado. A menina está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Goiânia.

O G1 não conseguiu localizar a defesa do pai, pois o nome dele não foi divulgado pela corporação.

O caso foi registrado na noite de segunda-feira (10), por volta de 22h30, quando a criança foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento Pediátrica, em Anápolis. Segundo a mãe da bebê informou ao Conselho Tutelar e à PM, o pai estava com a criança no colo quando percebeu que ela não estava bem.

“A mãe disse que o bebê estava ‘molinho’ no colo do pai e acionou o Corpo de Bombeiros, que levou a criança ao hospital. A mãe foi junto acompanhando”, disse o conselheiro tutelar Miqueias Duarte.

Na unidade, após perceber pelo menos 30 hematomas aparentes pelo corpo da bebê, a médica suspeitou que a criança fosse vítima de maus-tratos e acionou as autoridades.

Após o atendimento inicial, a criança foi transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde segue internada, em Goiânia. Segundo o hospital informou à TV Anhanguera, o estado de saúde da bebê é grave e ela respira com ajuda de aparelhos.

O G1 ligou, às 13h37, para a delegacia de Polícia Civil de Anápolis e para a Central de Flagrantes, mas as chamadas não foram atendidas.

Miqueias disse ainda que o Conselho Tutelar aguarda um parecer da Polícia Civil informando se o caso tem relação com maus-tratos. Por enquanto, a criança segue acompanhada pela mãe, no hospital. Ainda conforme o conselheiro, não havia nenhuma denúncia anterior relacionada aos pais do bebê junto ao conselho.

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